Culinária portuguesa: temperos, características e técnicas

culinária portuguesa

Umas das comidas mais apreciadas no mundo, a culinária portuguesa tem em sua essência uma rica diversidade de ingredientes e métodos de cozimento. Essa característica vem da história colonial e mercantil portuguesa, onde os portugueses encontravam com outros povos, culturas e sabores que posteriormente foram incorporados em sua alimentação. Nesta postagem, vamos explorar os temperos, características e técnicas que tornam a culinária portuguesa tão especial. Continue a leitura!

Conheça os temperos típicos da culinária portuguesa

Os temperos típicos da culinária portuguesa incluem o alho, a cebola, o louro, a pimenta, o coentro, o orégano, a salsa e bastante azeite. Esses temperos são usados ​​em muitos pratos tradicionais portugueses, como o caldo verde, o bacalhau e o cozido à portuguesa. Outra característica marcante da culinária portuguesa é o uso de batatas, tomates das américas, canela e especiarias da Ásia.

Apesar do país ser pequeno, a gastronomia de Portugal é recheada de regionalismos semelhantes ao do Brasil. É comum o consumo de frutos do mar e peixes, em especial a sardinha e o bacalhau, que podem ser feitos de diversas maneiras. Além disso, o vinho também é marcante nesta culinária, sendo utilizado tanto como tempero como bebida na mesa.

Além das imensas plantações próprias de limões, laranjas e figos, que impactam a sua cultura de temperos até hoje, os português são apaixonados pelo azeite e métodos de vinificação, que são herança dos povos mediterrâneos.

Veja quais são as características da culinária portuguesa

A culinária portuguesa é conhecida por seus pratos simples e saborosos, com ingredientes frescos e de qualidade. Sua cozinha também é conhecida por seu uso de peixe e mariscos frescos, já que Portugal é um país costeiro. Além disso, a culinária portuguesa também é popular por seus pratos de carne, como o leitão assado e o cozido à portuguesa.

De uma maneira peculiar, a gastronomia portuguesa é recheada de preparações com carne de porco como presuntos e enchidos. Cozidos, misturas de carnes, legumes e enchidos variados, como o chouriço, são fortes características desta culinária. O cozido à portuguesa, por exemplo, tem séculos de história e é reconhecido como um dos pratos mais antigos de Portugal.

Como já falamos, os vinhos também são usados para temperar os pratos típicos portugueses e por isso são uma característica marcante. Entre os mais famosos estão os vinhos da região do Douro, conhecidos como vinhos de mesa, os vinhos do Alantejo e o vinho do Porto.

O queijo também entra nesta lista, visto que se fazem presentes em diversos pratos. Na produção de laticínios, se destacam o queijo Serra da Estrela (um dos queijos mais antigos e famosos de Portugal) e os queijos com leite de ovelha.

Aprenda as técnicas de culinária portuguesa

As técnicas culinárias portuguesas incluem o cozimento ao forno, a grelha e a fritura. Alguns dos pratos típicos que são preparados usando essas técnicas incluem o leitão assado, o bacalhau assado e o polvo à lagareiro. A cozinha portuguesa também é conhecida por sua culinária de fogão, como as sardinhas assadas, o pastel de nata, o arroz de pato e o caldo verde.

As técnicas da culinária portuguesa, com sua mistura única de temperos, ingredientes frescos e técnicas culinárias, permitem criar pratos saborosos e memoráveis. Se você estiver interessado em aprender, nós, da Grão Gourmet, formulamos cursos com certificação que podem ser opções ideias para aprender diversas técnicas de culinária, incluindo as típicas de Portugal. Clique aqui e conheça nossos cursos.

Pães rústicos: aprenda como acontece a fermentação natural

pães rústicos

A cada dia, os pães rústicos estão ganhando mais espaço nos cardápios de restaurantes e lanchonetes de todo o país. Isso se deve ao fato de que eles têm um sabor único e muito especial, que agrada a todos.

Durante o isolamento social, muitas pessoas resolveram se aventurar no mundo dos pães de fermentação natural e começaram a preparar a massa em casa, mas para preparar um bom pão é preciso mais do que apenas conhecimento. São necessárias algumas técnicas modernas que o tornem ainda mais saboroso e prático de fazer. Continue a leitura para entender como são feitos os pães rústicos.

Entenda como acontece a fermentação natural

A fermentação natural é a forma mais antiga de se produzir pães. Ela é feita de forma artesanal, e consiste na adição de grãos de trigo, água, farinha, sal e levedura natural e/ou outros ingredientes ao líquido. O processo leva entre 8 e 24 horas, dependendo da temperatura e da quantidade de ingredientes adicionados.

Preparar pães rústicos em casa é uma tarefa relativamente fácil, basta paciência. Primeiro, misture farinha, água, sal e levedura. Em seguida, amasse e modele a massa. Deixe a massa descansar por cerca de 8 horas para que a fermentação possa ocorrer. Por fim, asse o pão em um forno preaquecido.

A levedura é adicionada à mistura de farinha e água para iniciar o processo de fermentação. Ela trabalha lentamente para transformar o açúcar presente na farinha em álcool e gás carbônico.

O gás carbônico produzido durante o processo de fermentação faz com que a massa cresça e fique mais leve. Enquanto isso, o álcool desaparece durante o processo de cozimento, deixando para trás um sabor único e delicioso.

A fermentação natural não só cria um pão saboroso, mas também oferece diversos benefícios para a saúde. Os pães preparados usando fermentação natural são ricos em vitaminas e minerais, bem como em fibras e proteínas. Além disso, a fermentação natural também ajuda a melhorar a digestão e aumentar a energia.

Conheça os diferenciais dos pães rústicos

A fermentação natural é o que faz os pães rústicos serem tão diferenciados dos pães de padaria. Isso porque os pães de padaria são feitos com fermentos industriais, que dão um gosto mais artificial ao pão, enquanto os pães rústicos são feitos com fermentos naturais, que dão ao pão um sabor mais tradicional e autêntico.

Segundo Thiago Correia, chef e professor da Grão Gourmet, o grande diferencial do pão de fermentação natural é justamente a ausência de intervenção química. Ele explica que o segredo do preparo está na paciência, pois quanto mais tempo o pão rústico demora para fermentar, mais as leveduras agem para deixar o pão mais digestível.

A longa duração do período de fermentação é justamente o que chama a atenção de algumas pessoas para fazer pães rústicos como forma de passar o tempo ou aliviar o estresse. “Em 2017, estava cursando mestrado e passei muito tempo acordado durante a noite. Por conta disso, procurei uma atividade para ocupar o tempo e acabei desenvolvendo a fermentação natural e, em seguida, comecei a mexer com pão. Foi como uma terapia”, conta o chef Thiago sobre seu primeiro contato com os pães naturais.

Além disso, os pães rústicos têm um aspecto mais artesanal, pois não são moldados em formas como os pães de padaria. Ao contrário, eles são feitos de forma livre, o que lhes dá uma aparência mais rusticamente bonita.

Apesar de milenar, a fermentação natural é a técnica mais moderna para preparar pães rústicos, e é o que diferencia os pães de padaria dos pães artesanais. Com ela, é possível preparar um pão com um sabor autêntico e muito especial.

Veja alguns recheios para incrementar os pães rústicos

Na hora de rechear seu pão de fermentação natural, o limite é a imaginação e o paladar. Por ser um alimento que carrega uma grande diversidade cultural de incrementos, encontramos recheios que vão de frutas a laticínios.

Uma das mais comuns é o recheio de queijo, que pode ser feito com queijo cheddar, gouda, parmesão ou outro sabor que lhe agrade. Uma boa combinação é a gorgonzola com peras.

Para um recheio saudável e sem gordura, experimente misturar brócolis, cenoura, abóbora e queijo cottage. Outra opção é o recheio de espinafre e ricota, que é extremamente nutritivo. Também é possível adicionar calabresa ou vinho com nozes ao fermentado.

Se você busca um sabor mais diferenciado, experimente rechear o pão rústico com frutas. Uma boa combinação é a de maçã com canela. Outra opção é o recheio de figo com mel. Também é possível apostar em recheios mais doces, como o de chocolate, amêndoa e damasco, que fica uma delícia.

Aprenda a fazer pães rústicos na Grão Gourmet

Agora que você já sabe como funciona a fermentação natural, que tal conhecer o curso da escola de gastronomia Grão Gourmet? Com diversos cursos com certificação, nossos professores ensinam técnicas de culinária do básico ao avançado para profissionais e entusiastas. Clique aqui e conheça nossos cursos.

Culinária Capixaba: conheça os principais pratos e suas origens

culinária capixaba

O Espírito Santo é cheio de belezas naturais, com lindas praias, cachoeiras e reservas naturais, a região capixaba é procurada por muitas pessoas como destino turístico. Entre os destaques deste pequeno estado do Brasil, a culinária capixaba possui uma tradição pesqueira, herdada da cultura indígena e negra.

Além disso, a gastronomia capixaba possui muitas influências externas que se misturaram ao longo dos anos. Entre elas estão a culinária portuguesa, africana e dos povos do norte da Europa, que com isso, possibilitaram novos ingredientes e novas formas de preparo de pratos tradicionais. A seguir vamos apresentar os principais pratos do Espírito Santo e um pouco de suas origens.

Moqueca capixaba

Provavelmente sendo o prato mais típico do estado, a moqueca capixaba tem a tradição de não usar água em sua receita. Levando ingredientes frescos como peixe, camarão e vegetais, esta comida é preparada nas panelas de barro, criadas artesanalmente pelas paneleiras de Goiabeiras.

Existe uma expressão popular na região que diz que “moqueca é a capixaba, o resto é peixada”. Esta frase traduz o sentimento dos capixabas pelo prato que, apesar de muito comum no norte e no nordeste, é feito sem azeite de dendê e leite de coco. A disputa com a moqueca baiana existe, mas de uma forma bem-humorada, já que as duas seguem receitas diferentes.

Por ser um prato muito tradicional no Espírito Santo, é possível prová-lo em qualquer lugar da região. Apesar de geralmente ser preparado para uma média de seis pessoas comerem, existem porções individuais ou para casais. Por conta disso, recomendamos que, ao visitar o estado, não deixe de provar essa iguaria tradicional.

Torta capixaba

torta capixaba

Este prato é o prato oficial da Semana Santa do Espírito Santo. As suas origens remontam a 400 anos e envolvem as tradições das comunidades costeiras e aldeias piscatórias. Essas pessoas viviam à beira de praias e manguezais.

Além de comer peixes e mariscos durante a maior parte do ano, este é o menu oficial da Quaresma – o período de abstinência de carne vermelha. Esta tradição secular é mantida independentemente das crenças religiosas, principalmente na região e carrega em si importantes traços do catolicismo atrelada à alimentação local no jejum da Semana Santa.

Este prato também é cozinhado e servido na tradicional panela de barro. Segundo o chef Thiago Correia, professor da Grão Gourmet, a torta capixaba é preparada com uma mistura de vários mariscos (ostra, sururu, camarão, peixe, bacalhau) e vegetais como tomate, cebolas e palmito. “Tdos esses ingredientes são assados e cobertos com uma camada esponjosa de ovos com cebolas e azeitonas.

Caranguejada

caranguejada

Devido à geografia do Espírito Santo, os crustáceos são um ingrediente comum na culinária capixaba. Por exemplo, os caranguejos são muito populares. O consumo e a pesca de animais eram os costumes dos primeiros povos a habitar a ilha de Vitória, capital. Mas até hoje, o prato ainda é popular entre os moradores e turistas.

Panelas de barro

panelas de barro

Segundo o chef Thiago Correia, uma característica marcante da cozinha capixaba é o uso da já citada panela de barro, que é um utensílio tombado como patrimônio imaculado do Espírito Santo. “Ela é feita de barro colhido principalmente na região de Santo Antônio. Sua construção é moldada a mão livre, que é queimada e tingida com seivas de plantas do próprio mangue da região de Goiabeiras, em Vitória. Isso torna qualquer comida feita neste utensílio um marco da culinária capixaba”, afirma o professor.

O local mais tradicional para a produção dessas panelas é a parte norte da Ilha Vitória, conhecida como Goiabeiras. No início, eram feitas nos quintais das casas dos artesãos, mas hoje têm espaço próprio para trabalho.

As peças são adquiridas pela própria população e pelos turistas. São vendidos diretamente nos diretamente no galpão da Associação das Paneleiras e nas lojas de artesanato. Outros destaques capixabas são as Desfiadeiras de Siri da Ilha das Caieiras, que têm destaque na cultura popular de Vitória.

Aprenda a culinária capixaba na Grão Gourmet

Aprender receitas típicas de regiões diferentes pode ser uma tarefa desafiadora, principalmente se você não sabe por onde começar. Porém, com os professores certos, é possível aprender a cozinhar até os pratos mais complexos. 

Pensando proporcionar essa oportunidade aos que querem se tornar chefs ou simplesmente aprender, nós, da Grão Gourmet, formulamos cursos com certificação que podem ser opções ideias para aprender diversas técnicas de culinária, incluindo a capixaba. Clique aqui e conheça nossos cursos.

Culinária mediterrânea: temperos, características e técnicas

culinária mediterrânea

Conhecida por ser uma das culinárias mais ricas e diversas do mundo devido aos seus ingredientes frescos e saudáveis, a culinária mediterrânea reúne o melhor da gastronomia de países como Espanha, Portugal, Marrocos, Tunísia, Líbia, Egito, Grécia, Itália, Síria e Turquia. Sendo uma mistura dos temperos, pratos e técnicas culinárias dessas regiões, essa culinária reflete a história e a cultura em volta do Mar Mediterrâneo.

Segundo a Chef Fernanda Cassa, professora da Grão Escola Gourmet, os países que a culinária mediterrânea contempla são todos completamente diferentes culturalmente, mas é na cozinha que eles encontram algo em comum, os ingredientes oriundos da natureza. “O clima, o solo e as fontes de alimentos fazem desta culinária uma das mais nutritivas e saborosas do mundo. Não existe restrição alimentar no mediterrâneo e sim consumo sazonal de cada vegetal. Com uso correto de gorduras, carboidratos e diversos vegetais na alimentação”, explica Cassa.

Conheça o diferencial da culinária mediterrânea

Os temperos são o segredo da culinária mediterrânea. As especiarias são usadas para dar sabor aos pratos, mas também para aromatizá-los. Rica em ingredientes frescos e saudáveis, os temperos mais utilizados são o azeite, o alho, a cebola, o tomate, o manjericão e o tomilho. A pimenta-preta e o orégano também são temperos populares, e podem ser usados ​​para temperar carnes e saladas.

Devido a sua diversidade, existem várias formas de preparar os pratos. Porém, seguindo a tradição, eles são cozinhados com pouco óleo, geralmente não levam molhos pesados e são servidos à temperatura ambiente ou levemente aquecidos.

Outras técnicas da culinária mediterrânea são o cozimento ao vapor e a grelhagem. O cozimento ao vapor é uma técnica muito popular na região do Mar Mediterrâneo, e é usado para cozinhar peixes, frutos do mar e legumes. A grelhagem é outra técnica com destaque, e é usada em carnes e vegetais. Tradicionalmente, os pratos são cozinhados lentamente, para que os sabores sejam bem absorvidos.

Veja um pouco da história da cozinha mediterrânea

Influenciada pelas civilizações que floresceram ao longo da borda do Mar Mediterrâneo, a culinária mediterrânea tem influência da antiga Grécia, do Império Romano, do norte da África e do Oriente Médio. Cada uma dessas civilizações trouxe sua própria culinária para a mistura, criando um estilo único e rico de cozinha.

Ao longo dos séculos, a culinária mediterrânea evoluiu e se adaptou às mudanças políticas, sociais e econômicas da região. No entanto, os princípios fundamentais da cozinha mediterrânea permanecem os mesmos: ingredientes frescos, preparação simples e com foco no bem-estar.

Atualmente apreciada em todo o mundo, a cozinha mediterrânea é considerada uma das mais saudáveis ​​e saborosas pelos seus alimentos frescos. Seus pratos são ideais para o verão, mas são tão deliciosos e versáteis que podem ser saboreados a qualquer momento do ano.

ilha de Mykonos
Carismática, receptiva e agitada. A ilha de Mykonos, ponto turístico da região mediterrânea, é considerada por muitos como a “Ibiza grega” por sua vocação festeira e muito popular entre os jovens.

Por que a culinária mediterrânea é tão diversa?

A culinária mediterrânea é extremamente diversificada justamente pelas diferentes influências culinárias ao longo da história. A região do Mediterrâneo foi o lar de muitas civilizações antigas, mas também recebeu influência das diferentes religiões presentes na região. Por exemplo, a culinária judaica e árabe tem muitas semelhanças devido às suas raízes religiosas.

Cada país do Mediterrâneo tem suas próprias especialidades culinárias, mas há alguns pratos que são comuns a toda a região. A pizza, por exemplo, é um prato típico da Itália, mas é possível encontrá-la em todos os países da área geográfica. O mesmo acontece com a paella, um prato espanhol que é muito popular.

Segundo a chef e professora da Grão Gourmet Geizi Zaché, as receitas podem se confundir e ao mesmo tempo se distanciar e é isso que trouxe a grande popularidade da cozinha mediterrânea ao redor do mundo. “O típico couscous com ratatouille pode ser visto no países do oriente médio como couscous marroquino. Pastas de grão de bico são consumidas por turcos, gregos, libaneses e etc. Esta é a grande diversidade que enriquece a culinária mediterrânea”, explica Zaché.

Aprenda a culinária mediterrânea na Grão Gourmet

Dominar a arte da culinária pode parecer uma tarefa desafiadora, mas com os professores certos, é possível aprender a cozinhar até os pratos mais complexos. Pensando proporcionar essa oportunidade aos que querem se tornar chefs ou simplesmente aprender, nós, da Grão Gourmet, formulamos cursos com certificação que podem ser opções ideias para aprender diversas técnicas de culinária, incluindo a mediterrânea. Clique aqui e conheça nossos cursos.

Como ser um chef de cozinha: conheça nossos cursos

como ser um chef de cozinha

Através da comida as pessoas se conectam e criam momentos inesquecíveis. Se saborear os pratos mais simples já proporciona isso, imagine como uma culinária mais elaborada pode transformar a vida das pessoas. Nesse caso, se você adora cozinhar e quer transformar essa paixão em uma carreira, tornar-se um chef de cozinha pode ser o caminho certo para você. Neste conteúdo, contamos como ser um chef de cozinha profissional!

Se profissionalizar é o que vai dar a base para você se diferenciar de um cozinheiro casual e se tornar um verdadeiro chef. Pensando proporcionar essa oportunidade para as pessoas que querem seguir a carreira, nós, da Grão Gourmet, trouxemos nossa lista de cursos que podem ser opções ideias para profissionais em formação. Continue a leitura e confira a lista completa agora mesmo!

3 cursos para se tornar um chef de cozinha

O primeiro passo no caminho para se tornar um chef profissional é estudar. Para isso, realizar cursos com Chefs conceituados no mercado é um passo importante. Aqui na Grão, você estuda com profissionais especializados e reconhecidos em suas áreas de atuação. A seguir, trouxemos uma lista de 3 cursos ideais para você que quer se especializar, mas não sabe como ser um chef de cozinha. Confira!

1: Germinando – Chef de formação rápida

Neste curso, nossos alunos entram em contato direto com a alta gastronomia, segundo nosso Chef Thiago Correia. “Chamamos de ‘germinando’, pois a nossa marca visa o Grão (pequena semente que germina), mas para germinar é preciso um solo forte, abundante e rico em nutrientes.”, afirma o profissional.

Aqui, preparamos esses profissionais, funcionando como a base sólida de conhecimentos que eles precisam para ingressar no mercado gastronômico. “O germinando é esta semente que já está no processo, está à frente e, logo, precisa de recursos rápidos. Assim, são as pessoas que querem crescer e a escola é o ‘solo’.”, completa o Chef.

O curso tem uma duração de 80h de imersão na culinária, passando pela teoria e prática gastronômica, com o apoio do coordenador, que guia os alunos durante toda a extensão do aprendizado. “O aluno começa tendo reconhecimentos e práticas da diversidade da gastronomia e suas terminologias internacionais, aprende desde equipamentos de cozinha, cortes, bases culinárias, molhos e área de cozinha fria”, conta Thiago.

A partir daí, os alunos começam a estudar sobre carnes e molhos, ficando por dentro dos métodos de cocção das proteínas bovinas, suínas e aves em geral. Além disso, dá-se início aos estudos da culinária brasileira e, logo após, ele é introduzido às mães da gastronomia: cozinha francesa, italiana, mediterrânea e asiática quente.

“Encerrando seu curso o aluno é apresentado a formulação de evento e quantificação de insumos e produtos. Elabora um mini evento próprio com serviço mini e finger food com auxílio do professor que ensina não só a preparação, mas o cálculo de ficha técnica.”, conta o Chef Thiago Correia.

Dessa forma, garantimos que nossos alunos estarão aptos ao desenvolvimento de diversos trabalhos em cozinhas de restaurantes, atuar em outros segmentos da cozinha e, claro, evoluir seus conhecimentos até se tornar um especialista na área. Se interessou por este curso? Clique aqui e matricule-se na próxima turma do Germinando!

2: Alta Cozinha de Vanguarda

Este é um curso que tem 20 horas de duração e é dividido em modalidades. Voltado para profissionais de cozinha que queiram se destacar no mercado aprendendo os mais atualizados conceitos, as aulas abordam técnicas como a gastronomia contemporânea e a cozinha molecular com foco no food stylist e food design.

Durante os estudos, os alunos entram em contato com práticas profissionais de ponta e trabalham conceitos de cozinha contemporânea, tecno-emocional, de vanguarda, criativa e molecular (uso do entendimento químico na elaboração de texturas novas).

Confira abaixo um pouco sobre cada aula:

Alta cozinha contemporânea

Nesta aula os alunos têm contato direto com a gastronomia contemporânea. Com os termos técnicos e conceitos criativos internacionais de releituras, desconstruções e reinterpretações de pratos.

Cozinha de vanguarda técnica de espumas e sous vide

A partir dos conceitos técnicos de cozinha contemporânea e do reconhecimento do campo da gastronomia moderna, os alunos vão construir duas técnicas de cocção. A partir disso, as aulas vão abordar o conteúdo de cozinha molecular e moderna com técnicas de estruturas e bases aeradas.

Nesta aula, os alunos aprendem sobre a formação de espumas e técnicas de sous vide, que consistem no cozimento a vácuo e em baixa temperatura.

Cozimentos químicos e esferificação básica e esferificação inversa

Nesta aula, os alunos têm a vivência da cozinha molecular e suas técnicas, ele entra em contato com o mundo dos cozimentos químicos e trabalha os conceitos de esferificação básica e esferificação inversa. 

Na parte prática, os estudantes desenvolvem receitas de pratos clássicos com toques contemporâneos a partir dos conhecimentos adquiridos.

Cozinha criativa e menus contemporâneos (uso de gel)

Durante esta aula, os estudantes desenvolvem um menu contemporâneo e técnico para desenvolver experiências e sensações ao cliente.

Neste módulo, serão trabalhados os conceitos já utilizados nos módulos anteriores através do desenvolvimento do senso de texturas, cores e formas.

Menu molecular e junções técnicas

Nesta aula, os alunos executam menu tecnicamente molecular com todos os arranjos e utilizam de saberes sobre construção de pratos, como harmonizar comidas e como trabalhar com a diversidade de técnicas como defumação rápida, cozimentos combinados e apresentações.

Clique aqui e matricule-se na próxima turma do Alta Cozinha de Vanguarda!

3: Chef Master Internacional 

Outro curso de destaque na Grão Gourmet é o Chef Master Internacional. Com 88 horas de duração, os alunos têm a oportunidade de dialogar com a cozinha técnica da gastronomia em uma imersão nas cozinhas internacionais tradicionais e contemporâneas.

Em módulos práticos e exemplificados em pratos de origem europeia (Itália, França, Portugal e Espanha), América do Sul, México e Estados Unidos. Introdução as cozinhas Árabes e suas vertentes incluindo as bases e temperos indianos.

Segundo o Chef Thiago Correia, este curso é destinado a pessoas de nível iniciante até o avançado. “Durante os estudos, os alunos vão receber a base e experiência para preparar os principais e mais populares pratos do mundo”.

Clique aqui e matricule-se na próxima turma do Chef Master Internacional!

Torne-se um chef de cozinha

Aprender a cozinhar pode parecer uma tarefa difícil, mas com os professores certos, é possível dominar a arte de encantar paladares. Pensando proporcionar essa oportunidade para as pessoas que querem seguir a carreira, nós, da Grão Gourmet, formulamos cursos com certificação que podem ser opções ideias para profissionais em formação. Clique aqui e conheça outros cursos.

Cozinha italiana de norte a sul: conheça a história e os pratos

cozinha italiana

Sendo uma das culinárias mais diversificadas que existem, a  cozinha italiana é uma das mais famosas do mundo. Seja por seus pratos extremamente saborosos ou pela sua grande diversidade que atende todos os gostos, a gastronomia italiana é repleta de ingredientes e histórias. Neste post vamos te contar sobre a criação e a tradição dos principais pratos italianos que ganharam o mundo.

Conheça a história da pizza

A pizza é um prato típico da culinária italiana, originário da cidade de Nápoles, sul da Itália. Sua história é contada a partir do século XVIII, quando os primeiros fornos a lenha foram construídos na cidade. 

A receita original da pizza era bem simples, consistia em uma massa de farinha, água e sal, coberta com tomate e queijo. Ao longo do tempo, outros ingredientes foram sendo adicionados à massa, como a calabresa e o pepperoni.

Sua popularidade aumentou dentro da Itália quando o Rei Umberto I e a Rainha Margherita visitaram Nápoles em 1889 e provaram o prato, que caiu nas graças da realeza. Os monarcas gostaram tanto da pizza que a receita tradicional foi batizada com o nome da rainha da época.

Apesar de os reis da Itália terem desempenhado um papel importante na popularidade da pizza, isso ficou limitado ao país. Foi a partir de 1905, quando a primeira pizzaria da América foi inaugurada em Nova York, que o prato começou a ficar conhecido ao redor do mundo.

O número de pizzarias aumentou gradativamente nesta época, à medida que os italianos imigraram para as Américas em busca de melhores empregos e novas fontes de renda.

A primeira pizzaria do Brasil

A primeira pizzaria em solo brasileiro veio com imigrantes italianos em 1910. São Paulo foi o primeiro estado do Brasil a receber o tradicional prato italiano, mas foi somente em 1950 que realmente ficou popular por todo o país e passou a ser consumida por brasileiros de todas as classes sociais.

Atualmente, a pizza é um dos pratos mais populares da culinária brasileira e é consumida por pessoas de todas as idades. Existem diversos tipos de pizzas, desde as tradicionais marguerita e quatro queijos até as pizzas mais elaboradas, com ingredientes exóticos.

Conheça a história dos risotos

De origem italiana, a palavra risoto significa literalmente “arrozzinho”. Assim como a pizza, o risoto é um prato que foi desenvolvido no século 16, porém, no norte da Itália. Naquela época, o arroz era um produto relativamente novo na Europa e era muito caro, por conta disso, o risoto era um prato reservado para ocasiões especiais ou para aqueles que podiam pagar por ele.

Tradicionalmente feito com arroz arbóreo, caldo de legumes, queijo parmesão e alho, o risoto italiano ganhou popularidade com o passar dos anos e hoje é um prato comum na Itália. Existem muitas variações do prato, mas a versão mais popular é o risoto alla Milanese, que é feito com arroz caldo, açafrão, gremolata (mistura de cítricos, alho e salsa) e o típico ossobuco cozido lentamente em vinho.

Como o risoto chegou ao Brasil

Como muitos outros pratos, o risoto surgiu no Brasil com a chegada dos italianos, em meados do século 19, e aqui recebeu uma nova variação. Como os brasileiros são extremamente criativos, aliados aos elementos típicos de cada região, o prato ganhou novos ingredientes, como: carne, crustáceos, frango, pato, queijo, entre outros.

Até a década de 1980, o tradicional risoto brasileiro era feito com sobras de arroz e comida do dia a dia, e era mais conhecido como “arroz de forno”. Basicamente servia como acompanhamento. Com o tempo, no entanto, acabou encontrando seu lugar como personagem em casas e restaurantes.

Conheça a história da lasanha italiana

Sendo uma das receitas italianas mais populares no Brasil, a origem da lasanha é incerta, porém, seu primeiro registro é datado no século 16, também na cidade de Nápoles, sul da Itália.

Tradicionalmente feita com massa folhada enrolada em camadas finas e molho de tomate, carne moída, queijo e especiarias, a lasanha ganhou incontáveis versões com o passar do tempo. 

A lasanha chegou ao Brasil no final do século 19, junto com os imigrantes italianos. Logo após sua chegada, o prato começou a receber modificações e novos ingredientes. Com o tempo, o prato foi ficando cada vez mais famoso e caiu na graça das pessoas. Hoje em dia, é comum encontrar lasanhas de todos os tipos, como vegetais, carne de aves desfiada, cogumelos, presunto, bacalhau e salmão. 

Saiba como a lasanha quase se tornou motivo de uma crise diplomática

No começo do século 21, a Grã-Bretanha e a Itália quase entram numa crise diplomática. O motivo foi a reivindicação de que a lasanha é na verdade um prato britânico. 

Na época, pesquisadores britânicos apontaram uma antiga obra literária chamada The Form of Cury – escrita por cozinheiros a serviço do rei Ricardo II, em 1390 – que menciona uma tal de loseyns, que se pronuncia “lasan”. Um prato montado como a lasanha, com nome parecido, mas sem tomate e carne. Porém, essa discussão foi colocada em segundo plano, já que tradicionalmente a lasanha se tornou popular por conta da Itália. 

Assim como todo clássico da gastronomia, a lasanha ganha versões incontáveis e não deve ser motivo de rixa.

Saiba como se tornar um chef de cozinha profissional

Aprender a cozinhar as receitas italianas pode parecer uma tarefa difícil, mas com os professores certos, é possível dominar as tradicionais comidas da Itália. Pensando proporcionar essa oportunidade para as pessoas que querem seguir a carreira, nós, da Grão Gourmet, formulamos cursos que podem ser opções ideias para profissionais em formação que querem aprender a culinária italiana.

Conheça um pouco da chef Geizi Zaché, professora do curso de gastronomia da Grão Gourmet

“A cozinha italiana tem para mim uma conotação afetiva, muito grande, pois me remete especialmente à minha infância. Nas épocas festivas, sempre nos reunimos em família ao redor da mesa tanto para preparar quanto para comer os agnolini e a ‘taiadela’ (que hoje entendo que se tratava do tagliatelle)”, conta a chef.

Zaché reitera que aprender sobre a história e a prática da culinária italiana é emocionante e que tem sido um prazer poder ensinar e transmitir às pessoas aquilo que recebeu como ensinamento. “Meu desejo é que outras pessoas também possam proporcionar aos seus familiares e amigos experiências maravilhosas junto à mesa, que certamente ficarão marcadas para sempre. Desta forma os  saberes são transmitidos de geração em geração e tenho orgulho de fazer parte disso”.

O que nossos alunos acham dos nossos cursos de gastronomia

chef de cozinha

Seja para atuar profissionalmente como chef ou para enriquecimento pessoal, aprender a cozinhar é um investimento que vale a pena. Não é à toa que as aulas de culinária da Grão Gourmet estão com cada vez mais alunos da Grande Vitória. 

Nossos alunos sabem que serão capacitados pelo melhor curso de gastronomia do Espírito Santo. Fica claro o como eles adoram aprender novas receitas e técnicas, e ficam muito satisfeitos com os resultados. Aqui estão alguns depoimentos de alunos sobre as aulas de culinária:

Juliana Monjardim já atua como chef de cozinha há cinco anos e contou que buscou fazer alguns cursos na Grão para aprimorar seus conhecimentos. “Eu pude me reciclar, relembrar técnicas que eu já havia aprendido e também aprendi novos métodos da gastronomia. Durante o curso eu encontrei uma cozinha profissional, totalmente equipada para pôr em prática tudo que aprendemos durante as aulas”, conta. 

Juliana recomenda o curso a todos os tipos de pessoas. Ela também relatou que ao fazer o curso encontrou professores capacitados e com uma linguagem didática e acessível. “Eu fiquei muito feliz em encontrar uma escola de gastronomia tão qualificada quanto a Grão aqui em Vitória”.

Mais alunos

Loriana Simplício também é aluna da Grão Gourmet e contou que literalmente colocar a mão na massa em todas as aulas foi o que mais a fez gostar do curso. “Há alguns tempo atrás eu estava a procura de um curso introdutório em gastronomia que fosse rápido, prático e dinâmico. Foi exatamente isso que encontrei na Gão, além de aprender com professores excelentes, em um local com uma ótima infraestrutura e logística.

Loriana conta que o curso que tem feito tem duração de quatro meses e a experiência tem sido gratificante, pois é nítido seu desenvolvimento culinário. “Eu recomendo os cursos de culinária da Grão para qualquer pessoa que esteja procurando um ensino gastronômico de qualidade na Grande Vitória, pois minha experiência tem sido ótima”.

Cursos

Para quem está em busca de aprender gastronomia ou até mesmo se desenvolver enquanto profissional, a escola Grão Gourmet oferta mais de 20 cursos, que vão desde profissionalizantes até cursos rápidos. Confira alguns deles:

Quiches e Empadas 

Neste curso você aprenderá: Tipos de massas de tortas salgadas. Diversificação de temperos e recheios. Como balancear os recheios para não fiquem secos ou molhados demais. 

Biscoitos caseiros e Petit four 

Neste curso você aprenderá como elaborar receita de Buttercream, técnicas de confecção e trabalhos com buttercream, métodos diferenciados e espatulagem. Além disso, também ensinamos a técnica de como tingir e cobrir maquetes com buttercream.

Cozinha saudável

Neste curso você aprenderá a fazer quiche e panquecas sem glúten, empadão grão bico, quibe de quinoa, molho branco sem glúten e sem lactose e também Nhoque sem glúten.

Cozinha Molecular (Esferificação e Espumas)

Neste curso você aprenderá técnicas contemporâneas e vanguardistas com utilização de esferificação e uso de espumas. Entre as produções estão espumas naturais com base em gelatinas, claras, cremes e féculas.

Alimentos e suas épocas ideais de consumo

Na natureza cada alimento tem uma época ideal para seu consumo. A época sazonal é quando o alimento está no seu tempo de colheita, é o tempo exato para o consumo. Existem diversas culturas de legumes e verduras que acontecem o ano todo como a batata e a alface, mas outras são bem específicas quanto ao clima e sua estação como por exemplo o abacaxi fica muito mais doce no verão e o morango que é mais vermelho e suculento no inverno.

Ao obedecer a sazonalidade de cada ingrediente criamos cardápios mais apetitosos, sustentáveis e mais criativos. Assim, estaremos obedecendo o ciclo natural dos alimentos, variando as comidas da época e incentivando os produtores a ter uma diversidade de plantio de acordo com o tempo.
Seguem algumas dicas de épocas ideais para comprar e trabalhar os alimentos:

Fruta

Época

Abacate

De novembro a maio.

Abacaxi

De março a julho e de setembro a dezembro.

Amora

De dezembro a março.

Banana

O ano todo.

Goiaba

De janeiro a março.

Laranja

Preço mais baixo de outubro á janeiro e de maio á agosto.

Limão

Taiti – de abril a novembro. Galego – de setembro a fevereiro.

Maçã

O ano todo; mais barato de janeiro a março.

Mamão

O ano todo.

Manga

De outubro a janeiro.

Maracujá

Doce: de abril a maio. Azedo: de novembro a dezembro.

Melão

De janeiro a setembro.

Melancia

O ano todo.

Você sabe o que é Mise em Place?

O Mise em place é uma expressão da língua francesa muito usada em culinária. Significa a preparação ou planejamento prévio do local e da produção, ou seja, aplica-se tanto à seleção, separação e limpeza prévia de equipamentos e do local de trabalho para a execução das preparações, quanto ao pré-preparo dos ingredientes a serem processados, isto é, limpeza e corte de carnes e vegetais, pesagem e separação dos ingredientes da receita.

Um mise en place bem feito garante a correta execução do trabalho e mantém o ambiente organizado, limpo e agradável, possibilitando executar diferentes preparações simultaneamente. Dessa maneira, aperfeiçoa-se tempo, mão-de-obra, consumo de matéria-prima e recursos energéticos. Portanto, tudo no seu lugar antes de começar.